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Os animais são os melhores amigos do homem infelizmente o contrário não é verdade.... e ainda assim eles amam-nos incondicionalmente.


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Historias de căes e de gatos

São actualmente 5, vivem juntos e têm três pessoas.   As gatas... de seus nomes Rita, Matilde e Luisinha não são as melhores amigas do mundo mas convivem bem. Os cães Luka e Margarida têm uma relação mais "à molhada", especialmente porque o da cadeira é novo e burro, não, boxer, desculpem.

Desde que me conheço que tenho cães, começou com o andar com o que quer que fosse atado por um cordel e dizer que era o meu cãozinho. Depois ofereceram-me uma cadela preta quando eu tinha uns 5 anos.  Preta, azeviche, arraçada de qualquer coisa entre o setter e o cocker.  Ao chegar a casa foi colocada num balde para levar um banho e retirar pulgas, tecnicalidades que só muito mais tarde entendi, naquela altura só pensei que afinal também os adultos gostam de dar banho aos cães, eu tinha feito o mesmo ao meu peluche favorito, em vez de um balde usei a sanita, estava mais à mão, e tal como o meu peluche também a minha cadelinha parecia completamente estragada. Lembro-me de comentar... Oh mãe, estragaste-me o cão... e ter ficado tão triste...é que eu sabia que o meu peluche não tinha sobrevivido... Mas a minha cadelinha sobreviveu foi a minha boneca preferida, o meu entretém, a minha sombra. Bom cão, estável, amiga de toda a família divertiu-se e divertiu-nos e durou muitos e felizes anos entrecortados por peripécias quase sempre muito agradáveis especialmente do ponto de vista dela. - Entre roubar os tapetes da avó e fugir para o quintal para os roer todos, a presenciar discussões do tipo...Oh d.Amélia eu já lhe dei o sabão amarelo para esfregar as escadas (de madeira antigas...), " oh d. Conceição não deu não senhora...” com uns magníficos bigodes amarelos e espuma a sair pelos lados.., e tirar as galinhas do galinheiro? bom isso era outro fartote de penas pelo ar e cacarejar louco, eu nunca perdia aqueles espéctaculos. Fazer bumji jumping ao contrário nos lençóis do vizinho pendurados no estendal da rua também era animado, especialmente quando viravam tirinhas e depois se puxavam uma a uma....a lata que servia para apanhar o pingo de água que corria da torneira também dava uns bons banhos no verão.. que culpa tinha ela que a torneira ficasse mesmo no meio das culturas de feijões do vizinho....Pedia água frente ao bidé, quando mais tarde nos mudamos para um apartamento, reminiscências da água fresca da lata de regar...sempre era mais fresca, ir à praia era "A Festa" tinha sempre público para assistir àquela dança de rebolar que fazia com um palmo de água, primeiro o focinho, depois a barriga, depois sacudir e depois rebolar...e ria-se, era um daqueles cães que quando estava muito contente se ria e espirrava e ria e espirrava. Dormia ao lado dos miúdos (eu ou o meu irmão)quando estavam doentes, escondia-se debaixo dos pés do avô quando se fartava de tanta brincadeira dos miúdos, e depois um dia, após 12 anos, despediu-se com calma e beleza, como viveu, com muita "canilidade", e deixou-me muito triste. Era a minha amiga. O hábito de ter sempre comigo uma presença canina levou-me a tentar substituí-la, fazia-me falta. Entrou em cena então o mais aproximado invólucro, uma cocker preta com um gravatinha branca, com um feitio muuuiiito peculiar, mazinha, quero eu dizer, tinha coisas giras e era muito maluca, mordia e tudo. Também gostava de praia e de mergulhar para apanhar as garrafas que nós mandávamos para dentro de água depois de tanto ladrar, duma teimosia a toda a prova. Era um bocado destravada, depois teve uns filhotes e ficou com uma sempre, uma loira linda, muito burrinha mas tão doce e muito querida e que funcionou sempre por arrasto tanto é que quando se separava da mãe por alguma razão entrava em desespero e chorava o tempo todo, não sabia viver sem a companhia da mãe. Depois de sair de casa dos meus pais verifiquei que não podia separá-las ainda tentei mas, ou as duas, ou a loira dava em maluca, era impossível ficar com as duas naquela altura. Mas eu sem cão não sou bem eu e a minha cara metade também não e, outra entrada em cena, surge a Maria. A cadela mais espertalhota, vivaça e educada do mundo…..