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Os animais são os melhores amigos do homem infelizmente o contrário não é verdade.... e ainda assim eles amam-nos incondicionalmente.


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A Capuchinho Vermelho

A CAPUCHINHO VERMELHO (Janeiro 2010)

Entrada em cena Outubro 2007

Diga-nos lá como veio aqui parar?

Não sei responder, havia algum outro lado antes do aqui?

Quando abri os meus olhos pela primeira vez vi a Mãe e a Mãe. Eu explico, quando abri os olhos havia uma coisa quase do meu tamanho que dava leitinho bom e a Mãe humana e mesmo ali ao lado havia sempre um intenso cheiro a outra mãe, que estava por ali e que me dava umas lambidelas reconfortantes, um bocado húmidas é certo mas verdadeiramente reconfortantes. Durante algum tempo só sabia da Mãe, da mãe, do pai e do meu irmãozinho, só agora reparo, porque me vejo ao espelho com frequência, que os outros são um bocadinho diferentes de mim mas eu identifico-me mais com eles que com os outros bichos cá de casa, que aliás só bastante mais tarde me dei conta que existiam. Havia uma coisa do meu género mas em cinzento, que bufava sempre que me via, deviam ser gases ou como diz a minha tia Paulinha, gostava de abrir gasosas à minha passagem, nunca lhe vi tira cápsulas mas pareceu-me sempre muito eficaz, por isso mantive-me à distância. Hoje em dia já a consigo cheirar, umas vezes tenho gasosa outras vezes não. A minha outra mãe, preta e mais baixinha, a Margarida, a que me lambia, tem sido sempre amigalhaça, deixa-me dormir com ela e deixava-me morde-la quando eu estava na fase de gata incompreendida e com problemas de identidade. Agora somos ainda mais amigas, nunca lhe mordo, gosto do cheiro dela e do contacto é bom, reconfortante. Entretanto apareceu cá em casa uma coisa parecida comigo, mais pequena que morde, morde, morde, morde….. e foi só quando aquilo me começou a morder que eu realizei que os meus outros bichos eram maravilhosos e eu não devia morde-los por da cá aquela palha e deixei-me disso. Adoro as minhas mães adoro o meu irmão, belas sestas dormi ao colo dele enquanto ele estava ligado a uma máquina a jogar cenas, e no pescoço do meu pai Oh oh! Que beleza. E se pudesse até levava uns bolinhos num cestinho à minha amiga Rita, que é a das gasosas. E agora sou querida, e vou ser sempre querida e boazinha e amiguinha e até do parvo do cão branco que apareceu cá em casa e que já devem ter ouvido falar, que não me larga o casaco e me deixa toda molhada de baba de cão… eu gosto. Acho que este capuz vermelho e a cestinha me assentam mesmo bem.

Gata Tricolor conhecida por Matilde.